Escorre-me à boca, saem-me em bica as palavras de um sentimento perene e doce. O adorar maior, que eleva a alma a um ciclo superior, num desejar sem fim. Gosto-te no eterno sentido do doar o singelo que sou.
Afeiço-me às tuas falanges que se desenham no meu peito, ao teu respirar na curvatura do pescoço, aos teus lábios que segredam aos meus brandos roçares.
Gosto de ti. Gosto tanto de ti.
E um sorriso nasce-me nos lábios no filme das recordações que tenho contigo.
Memórias que a cada instante se acrescentam e se detalham, em fotogramas de uma candura imensa e gosto sem limites. Momentos, esses que constroem uma vida, que de tão saborosos, me alimentam, me aquecem e me enchem a alma que transborda em deleites maviosos.
Adoro-te meu anjo. Adoro-te para lá dos confins do imaginável.
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